COM A CORDA NO PESCOÇO

COM A CORDA NO PESCOÇO

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Flavia Company, uma das mais criativas e cativantes escritoras de língua espanhola, traz, neste segundo livro publicado no Brasil, contos de narrativa tensa e dinâmica. Espantosamente, logo atraem pelo simples fato de lembrarem que cada um de nós, com frequência, vive o cotidiano com a corda no pescoço.
Narrativas comuns e extremas na vida das personagens, trazidas com o olhar inflamado de quem escreve para retirar das entranhas o suco agridoce que digere e tempera a vida. Pessoas que encontram na existência tropeços e armadilhas que as arremessam para caminhos inesperados: mentira, adultério, viagem, pobreza repentina, acontecimentos que costumam mexer nas vidas normais e rotineiras e transformar qualquer um em sobrevivente. Personagens incomodadas com o que incomoda, sofridas com quem as fazem sofrer, para confirmar que estar entre os pares é um exercício permanente de sobreviver a eles e com eles.
Os contos de Flavia são argentinos, são espanhóis. Têm cores e pinceladas que não conseguem disfarçar a temperatura de um sangue borbulhante.
Nas mãos de Flavia, a corda ora aperta, ora afrouxa, nó corrediço.

Flavia Company, uma das mais criativas e cativantes escritoras de língua espanhola, traz, neste segundo livro publicado no Brasil, contos de narrativa tensa e dinâmica. Espantosamente, logo atraem pelo simples fato de lembrarem que cada um de nós, com frequência, vive o cotidiano com a corda no pescoço.
Narrativas comuns e extremas na vida das personagens, trazidas com o olhar inflamado de quem escreve para retirar das entranhas o suco agridoce que digere e tempera a vida. Pessoas que encontram na existência tropeços e armadilhas que as arremessam para caminhos inesperados: mentira, adultério, viagem, pobreza repentina, acontecimentos que costumam mexer nas vidas normais e rotineiras e transformar qualquer um em sobrevivente. Personagens incomodadas com o que incomoda, sofridas com quem as fazem sofrer, para confirmar que estar entre os pares é um exercício permanente de sobreviver a eles e com eles.
Os contos de Flavia são argentinos, são espanhóis. Têm cores e pinceladas que não conseguem disfarçar a temperatura de um sangue borbulhante.
Nas mãos de Flavia, a corda ora aperta, ora afrouxa, nó corrediço.