MUITAS COISAS QUE PERGUNTEI E ALGUMAS QUE DISSE

MUITAS COISAS QUE PERGUNTEI E ALGUMAS QUE DISSE

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“Para mim, o jornalismo escrito é mais um gênero literário, como o drama, a ficção e a poesia, atingindo níveis de excelência semelhantes.” É assim que a jornalista Rosa Montero abre a apresentação de seu livro, Muitas coisas que perguntei e algumas que disse.
Trata-se de uma coletânea de textos jornalísticos, publicados no jornal madrilenho El País, e é justamente a partir do reconhecimento da excelência do jornalismo como gênero literário que Rosa Montero construiu uma obra que, se comparada aos romances pelos quais ela é conhecida no Brasil, podemos notar que é tão prazerosa e iluminada quanto suas melhores páginas de ficção.
A publicação reúne uma coletânea de entrevistas molduradas com os comentários da autora, que não se limita ao jogo de perguntas e respostas, mas cria apartes que são verdadeiros retratos do entrevistado.
O livro conta com entrevistas de Khomeini, guerrilheiro aiatolá, Paul McCartney, Margaret Thatcher, Montserrat Caballé, o cientista James Lovelock, Harrison Ford, Mário Vargas Llosa, Prince, entre outros.
Suas entrevistas divertem pela contundência das perguntas e certo espanto dos entrevistados. “As melhores entrevistas, do ponto de vista jornalístico, são aquelas em que há um pouco de enfrentamento, certo confronto”, revela.
Muitas coisas que perguntei e algumas que disse traz ainda reportagens e artigos sobre os avanços da tecnologia, o atraso do ser humano, a maldade de uma juventude perdida ou a futilidade posta na atualidade, deflagrando assim, a vida sob o olhar doce, astuto, humanista e bem-humorado de Rosa Montero.
“Em meus artigos, tanto quando falo da atualidade, como de fatos históricos, estou tentando me aproximar do mistério de ser humano. Estou procurando entender um pouco mais esta vida”, conclui.

“Para mim, o jornalismo escrito é mais um gênero literário, como o drama, a ficção e a poesia, atingindo níveis de excelência semelhantes.” É assim que a jornalista Rosa Montero abre a apresentação de seu livro, Muitas coisas que perguntei e algumas que disse.
Trata-se de uma coletânea de textos jornalísticos, publicados no jornal madrilenho El País, e é justamente a partir do reconhecimento da excelência do jornalismo como gênero literário que Rosa Montero construiu uma obra que, se comparada aos romances pelos quais ela é conhecida no Brasil, podemos notar que é tão prazerosa e iluminada quanto suas melhores páginas de ficção.
A publicação reúne uma coletânea de entrevistas molduradas com os comentários da autora, que não se limita ao jogo de perguntas e respostas, mas cria apartes que são verdadeiros retratos do entrevistado.
O livro conta com entrevistas de Khomeini, guerrilheiro aiatolá, Paul McCartney, Margaret Thatcher, Montserrat Caballé, o cientista James Lovelock, Harrison Ford, Mário Vargas Llosa, Prince, entre outros.
Suas entrevistas divertem pela contundência das perguntas e certo espanto dos entrevistados. “As melhores entrevistas, do ponto de vista jornalístico, são aquelas em que há um pouco de enfrentamento, certo confronto”, revela.
Muitas coisas que perguntei e algumas que disse traz ainda reportagens e artigos sobre os avanços da tecnologia, o atraso do ser humano, a maldade de uma juventude perdida ou a futilidade posta na atualidade, deflagrando assim, a vida sob o olhar doce, astuto, humanista e bem-humorado de Rosa Montero.
“Em meus artigos, tanto quando falo da atualidade, como de fatos históricos, estou tentando me aproximar do mistério de ser humano. Estou procurando entender um pouco mais esta vida”, conclui.